Não pretendemos fazer uma
análise de tudos os meios de comunicação nem da Espanha nem da Galiza senão
somentes dos que consideramos máis importantes e de maior influência social.
1.- Funções dos meios de
comunicação
2.- Os meios como espelho do país
3.- Os grupos mediáticos espanhois
4.- Grupos mediáticos galegos
5.- Meios digitais
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1.- Funções dos meios de comunicação
O poder político nunca se
mantém exclusivamente pola forza bruta nem pola mera persuasão, senão por uma
combinação de ambas. O Estado é a instituição que exerce o monopólio legítimo
da violência física num determinado território, e se algum outro grupo está
facultado para exerce-la é porque tem recebido essa faculdade do Estado, ou
seja, do poder político imperante numa comunidade. Não hai nengum indivíduo
e/ou grupo que poda manter-se estabelmente no poder polo uso exclusivo da
violência, senão que tem que ser capaz de concitar o consentimento dos cidadans
por meio da persuasão psicológica e/ou moral, e para lograr esta persuasão
dispom como instrumentos do ensino, das igrejas e os meios de comunicação.
Não é casualidade que tudo
Estado queira controlar o ensino quer mediante funcionários próprios pagados
por el e ás suas ordens ou mediante grupos sociais submisos á sua legalidade.
As igrejas, pola sua parte, sempre mantiveram uma posição subordinada ao
Estado, pois necessitam del para aprovisionar-se de fundos fáceis á custa do
erário público, difíceis de acarretar só com responsos, e correspondem-lhe ao
poder político imperante com o seu contributo para manter a submissão da
cidadania ao sistema de poder imperante. Como instituições tradicionais,
defensoras de valores como a paciência, resignação, humildade, perdão, ... são
estabilizadoras da orde social, e a tudo grupo de poder lhe interessa te-las da
sua parte, muito mais a direita, porque os valores promovidos por ambos são
conservadores que tenhem nelas um graneiro de votos mui importante.
Outro grupo, e quiçá o mais importante,
para conseguir o consentimento e a submissão ao estado de dominação são os
meios de comunicação, tamém denominados o quarto poder por Edmund Burke, pola
influência decisiva que alcançaram na sociedade já nos anos prévios á Revolução
Francesa. No artigo 20 da CE reconhece-se o direito a: “A expressar e
difundir libremente os pensamentos, ideias e opiniões mediante a palabra, o
escrito ou qualquer outro meio de reproducção. ... A comunicar ou receber
libremente informação veraz por qualquer meio de difusão. ... 2. O
exercício destes direitos não pode restringir-se mediante nengum tipo de
censura prévia”. Para a difusão das ideias, pensamentos e opiniões
necessitam-se uns meios, nom sempre ao alcance de cada particular. Estes meios
não se limitam a transmitir informações e opiniões senão tamém a criar opinião
e difundir valores que antes eram inoculados por outros meios como a escola e
as igrejas. A função, por tanto, dos meios de comunicação é transmitir
informações e opiniões e valores dum modo veraz á cidadania sobre os temas de
actualidade que podam ter relevância e interesse para ela. Isto sería
teoricamente o desiderata e o que diría o catecismo oficial, mas a realidade é
máis complexa.
Não se trata nem creio que for possivel procurar a objectividade nas informaões e opiniões pois a objectividade como tal não existe dado que toda informação e opinião parte dun sujeito que, inevitavelmente, está situado na sua própria atalaia desde a qual ve o mundo e sempre nos transmitirá o seu próprio ponto de vista e não um ponto de vista neutro e descontextualizado. Aliás tampouco se trata somente de pontos de vista particulares, sempre legítimos, senão mais bem de intereses, tamém legítimos, dos indivíduoos ou grupos promotores dos meios de informação ou opinião, que colidem, inevitavelmente, com os dos outros. Inclusive dentro dum mesmo grupo de comunicação pode haver conflito de interesses entre o rol capitalista e de direitas e o rol de editor de meios com visão des esquerda com objecto de atender um espaço nom trabalhado por outros. Os jornalistas a nivel individual contam pouco, dado que se integram num projecto com um ideário estabelecido por quem pagam os custos da edição. Esses indivíduos ou grupos tenhem tamém pretensões de poder, além de interesse por acrescentar a sua conta de resultados.
Na sociedade hai tamém grupos
sociais diversos con pontos de vista específicos e interesses em conflito com
os doutros, e, se não queremos converte-los nos «caladinhos», discriminándo-os
por razões económicas, todos devem poder manifesta-los, defende-los e ter a sua
audiência pública. Se a iniciativa privada non subvém a esta necessidade
social, com objecto de cumprir a Constituição, deve ser o Estado quem supla
essa deficiência. Na descrição dos meios que fazemos a seguir, poderemos
constatar como hai umha hiperinflação de meios da direita e favoráveis ao PP e
que a esquerda e especialmente todas as nações periféricas estám
sub-representadas neles. Na Galiza, o caso agravou-se desde o acceso ao poder
do governo de Núñez Feijóo que excluíu todos os meios escritos na língua do
país das ajudas públicas, no intento de afoga-los economicamente, condenando
muitos deles á desaparição.
O poder político sempre lhe
interessa ter da sua parte os meios, e isto pode logra-lo a base de imposição
de normas que coutem a liberdade na difusão das noticias que devem chegar aos
cidadans, como podia ser a censura prévia, mais, como isto não está bem visto
por ser considerado como repressivo, além de ser ilegal na maior parte do países,
recorre-se a outros meios como são lograr a supeditação dos meios ao poder
político polo «pesebrismo», quer dizer, pola exclussão dos meios «Rebeldes» dos favores económicos duns
governos que repartem generosamente ajudas económicas so a forma de subvenções
a fundo perdido, sem critérios definidos e transparentes, ou mediante a sua
exclusão do reparto da tarta publicitária que os mesmos governos distribúem com
magnificência entre os que são bons
«chicos», e tudo á custa dos sofridos contribuíntes.
2.- Os meios como espelho do país
Um país sabe-se como está ao
analisar os seus meios de comunicação, pois permite-nos conhecer se nel
predomina o discurso discurso único, o discurso público e oficial, ou se a
pluralidade de valores e opções que normalmente existem numa sociedade tenhem a
sua correspondência neles e, por tanto, se se fomenta o pluralidade, que
implica fomentar a tolerância e o diálogo, ou, pola contra, a uniformidade, a
intolerância e a intransigência. A sociedade espanhola foi qualificada muitas
vezes de fanática e intransigente e realmente, um observador imparcial que
analise os comportamentos, actitudes que se pregoam desde o poder oligárquico
imperante, é mui difícil que poda substrair-se a essa impressão.
Quando um constata as
acusações que se vertem a través dos meios contra um partido como Podemos ou o
Bloco, por não ir mais longe, desde o partido dominante no Estado, CCAA, ou
desde asociações como a das vítimas de ETA, não pode por menos de ficar
surprendido. Esta asociação acusa a Pablo Iglesias de associação com o
terrorismo por afirmar algo que é óbvio, por muito que tenha sido contestado
múltiplas vezes desde os partidos dominantes e o mesmo Governo de Espanha, que
é que “o terrorismo causou dor, mais tamém tem explicações políticas”.
Um pode, naturalmente, condenar a luta violenta e muitos concordamos nisto,
mais isso não impede que haja que reconhecer que o problema vasco tem um
componhente político, que é a procura da independência para Euskadi, sem o qual
não é possivel entende-lo. Não compartimos os meios desta organização e pode
que tampouco, e mui legitimamente, os fins, mais cumpre reconhecer que são
objectivos políticos os que se perseguem. Poderiamos citar casos, entre outros
muitíssimos, como o da desqualificação dos
«escraches» como métodos nazis polo PP, inclussive quando se fam por
métodos pacíficos e simplemente para expressar que as suas medidas de governo
não são acertadas e estám a prejudicar a cidadania. Tamém, a identificação
interessada entre democracia e estado de direito, somente com a finalidade de
despestrigiar a Artur Mas, quando é manifesto que são conceitos totalmente
distintos, pois uma cousa é a legalidade vigente num país, que pode ser obra
dum regimem ditatorial, fascista, comunista ou de democracia real ou meramente
formal e outra a sua legitimidade, valoração moral ou qualidade democrática.
...
Imos informar agora sobre os
principais grupos mediáticos espanhois e o leitor pdoerá ponderar a sua
representatividade, a sua proclividade e os interesses que condicionam a sua
mensagem.
3.- Os grupos mediáticos espanhois
Os grupos mediáticos espanhois, editores dos
jornais espanhois máis importantes, são:
- Grupo Prisa. principais meios: Os accionistas
de Prisa são: Vários fundos de investimento de Wall Street liderados por
Liberty Acquisition Holding, asglutinador do capitalismo máis especulativo e
selvagem a nivel mundial, integrado por: Goldman Sachs, um dos fundos de
investimento máis importantes do mundo; o banco suízo Credit Suisse; Soros
Fund, propriedade de George Soros, magnate dos fundos de investimento
especulativos; o banco de Alemanha, Deutche Bank, com grande influência
no país e mesmo no BCE; o banco de investimento e agente de bolsa Morgan
Stanley; e o banco máis importante dos EEUU após o JP Morgan, Bank of
América. Tamém entrarom no seu accionariado, com arredor dum 20 por cento
das acões, os bancos credores: Santander, Caixabank y HSBC.
El País, propriedade de
Liberty Acquisition Holding, 67%, liberalismo progresista, centro-esquerda; contemporizador
com a monarquia. Difusão : 292.227 e leitores diários 1.862.000.
As: deportivo,
centrado principalmente nas equipas de Madrid. Difusão: 158.164; leitores:
1.426.000.
Cinco Dias, económico, con
uma difusão de 28.908 exemplares.
Cadena Ser, esquerda
moderada, centro-esquerda.
Vocento, produto da fusão de Prensa Española (ABC) e Grupo Correo. Na seu
accionariado participa a família Torcuato Luca de Tena com um 10 por cento
aproximadamente; a família Ybarra, accionista que controla o BBVA, e a família,
tamém vasca, ao igual que Ybarra,
Aguirre.
Principais meios:
ABC, monárquico,
direitas, católico. Difusão: 140.049; leitores: 601.000.
El Correo, liberalismo
conservador, centro direita, espanholista. Difusão: 82.943; leitores: 449.000.
El Diario Vasco, liberalismo
conservador, centro direita, espanholista. Fifusão: 59.122; leitores: 239.000.
Compartido com Intereconomía:
Televisão Intereconomía, propriedade do grupo SGTnetTV (Sociedade
Gestora de Televisión Net TV), na que Vocento participa com perto dum 50 por
cento, Intereconomía com com arredor um 25 e Disney com outro 25, que opera
tamém os canais Disney Channel, MTV España y Paramount Channel.
Intereconomía, propriedade de Julio Ariza Erigoyen, ex deputado do
PP no parlamento catalám, de tendência ultra conservadora.
Meios proprios: Gazeta,
radio Intereconomía
Compartido com Vocento o
canal de TV Intereconomía. ---
Mediaset, presidida por Pier Silvio Berlusconi, filho de
Berlusconi, pertence ao grupo italiano Finivest, presidida por Marina
Berlusconi, propriedade da família Berlusconi, que controla, junto com RCS
Media Group, proprietária de Unidad Editorial, a maior parte do panorama
mediático italiano. Mediaset controla, junto com Prisa, esta em menor medida,
Gestavisión. Principais televisões:
Telecinco: 41,55 Mediaset,
13, 65 Grupo Prisa.Direitas light, pro-PP
Cuatro, direitas, pro
PP,
Divinity, orientada ao
público feminino, baixa quota de pantalha,
Unidad Editorial, produto da compra de Recoletos por Unedisa. Está
controlada pola italiana RCS MediaGroup com o 96 5, proprietária do jornal
neoliberal Corriere de la Sera,
propriedade compartida com várias
empresas italianas, como a automobilística Fiat, o banco Medioblanca, o
fabricante de neumáticos Pirelli, e a téxtil Benetton. Tamém está no
accionariado a familia Agnelli, proprietária da equipa Juventus de Turim.
Principais meios:
El Mundo, de direitas,
liberal e europeísta, pro PP, espanhoista de pro, tamém qualificado como
tendencioso, manipulador e ultra pola súa tendência ao sensacionalismo.
Difusão: 172.427 e 1.170.000 leitores diários.
Marca, deportivo,
direitas, pro PP, madridista e espanholista. Difusão: 181.416; leitores:
2.870.000.
Expansión, económico,
direitas, pro PP e espanholista. Difusão: 30.464; leitores: 179.000.
...
COPE, (Cadena de Ondas Populares Españolas), propriedade num 50 % da
Conferência Episcopal Espanhola, un 20 por cento dalgumhas dióceses e ordens
religiosas, e o restante sem precisar. Ultradiretas, pro PP, espanholista,
integrista. Meios principais:
Rádio Popular,
Cadena Cope,
Cadena 100
13 TV, generalista,
Popular TV, rede de
emisoras de televisão locais
Uniprex ou Planeta Corporación, Grupo Planeta,
propriedade da familia Lara, proprietária tamém de Inversiones Hemisferio.
Controla o diário La Razón
e quase a metade do grupo Antena 3, proprietária do canal Antena 3 e da rádio
Onda Cero. Á parte da família Lara, o grupo Antena 3 tem no seu accionariado ao
Banco Sabadell com aproximadamente un 5 por cento das acções; e o importante
grupo alemám de telecomunicações, Bertelsmann, com arredor dum 20 por cento. O
Grupo Antena 3 é proprietária dum 90 por cento das acções de GIA, La Sexta, que pertence, no
outro 10 por cento ao Grupo Audiovisual de Medios de Producción,
propriedade do banco vasco BBK e o grupo Bainet, e ao Grupo Imagina, do
que formam parte: o empório de comunicações mexicano Televisa,
pertencente ao multimilhonário Carlos Slim e aos directivos do grupo: Emilio
Azcárraga e Jesús Javier Espina; Producciones El Arbol, de Emilio Aragón, e o
empresário catalám Jaume Roures, a través do fundo de investimento holandés,
Witgoud Investments, dos que é um dos proprietários.
Meios principais:
Editorial Planeta,
Editorial Espasa Calpe
La Razón, jornal
monárquico e de ultra direita. Difusão: 85.135; leitores: 264.000.
Accionista maioritario, 42 %
de Atresmedia Corporation, á que pertencem:
Onda Cero, direitas, pro
PP
Europa FM, musical,
direitas, pro PP
Antena 3, direitas, pro
PP,
La Sexta, de esquerdas,
pro IU-Podemos
Neox, direitas, pro PP
Nova, direitas, pro
PP
Na etapa de Zapatero, a
partir do ano 2006, os meios públicos Radio e Televisão espanholas eram
neutrais nas suas informações e comentarios no que di respeito ao modelo de
sociedade, ou seja, esquerda ou direita, mais não no que di respeito ao modelo
de estado, nacionalismo espanhol ou os nacionalismos periféricos, pois estava
claramente posicionada em favor do primeiro. Quando accede ao poder o PP e
2011, cambiou a lei para poder nomear o director com maioria absoluta em vez
dos dous terços que era o exigido pola lei aprobada polo Governo de Zapatero em
2006, com a pretensão não confessada de poder controlar os meios perante a
oleada de críticas que já previam seguramente para as políticas que queriam
desenvolver. Deste modo, converteram os meios públicos num mecanismo de
progaganda governamental, restando-lhe totalmente a imparcialidade, veracidade
e credibilidade.
Hai alguns grupos mui
importantes radicados em Barcelona:
Grupo Godó, propriedade da família Godó. Principais meios:
La Vanguardia, de direitas,
pro CiU. Difusão: 152.320; leitores: 790.000.
Mundo Deportivo, depostivo,
barcelonista. Difusão: 71.219; leitores: 672.000.
Play Boy, direitas, pro
CiU
Grupo Zeta. Meios principais:
El Periódico de Catalunya, esquerdas, pro
PSOE. Difusão 133.055; leitores: 625.000. No 2013 pasa por momentos económicos
mui delicados que lhe obrigam a fechar a sua planta de impresãode Parets del
Vallès, deixando na rua a 102 trabalhadores.
Sport, deportivo
catalám, esquerdas, pro PSOE. Difusão: 65.163; leitores: 678.000.
Interviú.
Grupo Moll - Prensa Ibérica, grupo regional espanhol,
propriedade da família Moll, de tendência política neutral em quanto ao modelo
de sociedade. Define-se como “independente, liberal e comercial”, ainda que o
de independente é pouco significativo já de por si e menos num grupo que se
proclama liberal. Líder na Comunidade Valenciana, Astúrias e Canarias, o seu
presidente é Javier Moll de Miguel. Principais meios:
Diari de Girona, neutral
Diario de Mallorca, neutral
Faro de Vigo, neutral,
contemporizador. Difusão: 31.852; leitores: 269.000.
La Opinión, de A Corunha,
com uma difusão de 4.683 exemplares.
Estes grupos controlam umha
parte mui elevada da informação que recebemos em imprensa escrita, rádio e
televisão, e quase todos são de direitas e pro-PP, com Cope e Intereconomía na
extrema direita e La Sexta,
o grupo Zeta na esquerda e El País no centro-esquerda liberal. Existe, por
conseguinte, umha clara descompensação na informação oferecida ao cidadám, que
cumpriria reequilibrar com medidas de
carácter político, de nom fácil solução. Para montar un jornal necessita-se
muito dinheiro e o dinheiro tenhe-no os de direitas, defensores da sua
ideología de clase e máis favorecidos polos poderes públicos, polo menos, até
agora. Além disso, o votante conservador quiçá tenha mais tempo para a leitura,
além de máis disponibilidades para consumir produtos ofertados polos meios..
4.- Grupos mediáticos galegos
Na Galiza, o grupo Corporación Voz de Galicia,
está presidida polo seu proprietário principal Santiago Rey Fernández-Latorre
(A Coruña, 1938), neto do fundador Juan Fernández Latorre. É o principal grupo
de comunicação da Comunidade; mui favorecido com subvenções polos poderes
públicos galegos pola súa influência determinante na corformação de opiniom de
cara aos procesos eleitorais. Os meios máis importantes som:
O jornal La Voz de Galicia,
direitas, pro PPdG e anti Rajoy, autonomista, antinacionalista e espanholista,
comentário que estendemos aos restantes meios do Grupo. Difusão: 80.077 e
601.000 leitores diários.
A cadea Radio Voz,
VTelevisión, oferece um
programa de Debate de amplo espectro, por veces em discordância com a
informação impressa.
A produtora Voz
Audiovisual, que nutre de programas a VTV e á TVG..
Outros meios galegos, além de
Faro de Vigo, do que já falamos, são:
Grupo Correo Gallego, que tem como meio principal El Correo Gallego,
propriedade de Editorial Compostela, do que é presidente do Consello de
Administração e accionista maioritário, 56 por cento das acções, Fernando
Barrera Morate, filho de Feliciano Barrera, falecido no ano 2012; entre os
accionaistas minoritários está Hotel Araguaney com um 14 por cento das acções.
Define-se como como liberal, independente e de tendência política de centro
direita. É um jornal pro-governamental,
que actúa como divulgador de notícias políticas progovernamentais de carácter
sensacionalista amordecedoras.
La Región, S.A., proprietaria do
jornal La Región,
de Ourense, tem como presidente a José Luís Outeiriño Rodríguez e maior
accionista minoritário, que acumula tamém o de presidente de Rías Baixas Comunicación, S.A.,
editora de Atlántico Diario, de Vigo, do que é accionista tamém La Región, S.A., pertencente
tamém a este grupo. Ambos jornais são de tendência liberal conservadora.
El Progreso de Lugo, editora de El Progreso, de Lugo, tem como
presidenta a Blanca García Montenegro, accionista mairotária com um 51 % das
acções, e director geral Xosé de Cora, que posúe o 49 por cento. A este Grupo,
além de El Progreso, de Lugo, pertencem Diario de Pontevedra, com uma
difusão de 6.704; e 5772, leitores, tem como presidente a Antonio de Cora
García, filho de Blanca García Montenegro.
Ambos estám integrados, desde
2007, na plataforma digital Dedicaé. Definse-se como independente.
El Ideal Gallego, S.L., editado na Corunha por El Ideal Gallego, pertence ao grupo empresarial do galego
afincado na Argentina, Florêncio Aldrey, que tamém edita Diario de Arousa, Diario de Bergantiños e Diario de
Ferrol. O seu director geral á Juan Ramón Díaz, ex-director de La Voz de Galicia.
Subtitula-se “Diário catolico regionalista e independente”, e, tocante á
tendência política, define-se como de centro.
Estes meios actúam na Galiza
mais não asumem os valores identitários galegos senão que, no melhor dos casos,
somente deixam certa liberdade de actuação aos actores empresariais e sociais
implicados. O emprego da língua galega neles é meramente ritual e simbólica, a
pesar de que receben ajudas significativas para o seu impulso, quiçá com o único
objectivo de conseguir a sua leal adesão. Não sentem nem apoiam as cores da
que, teoricamente, deveria ser a sua equipa, senão que mostram a sua simpatia,
favor e condescendência com a forasteira, alegando as leis do mercado. Disto é
boa mostra o facto de que silenciar nas suas notícias quase todo o referente ao
conflito lingüístico, pois parece que não vai com eles.
5.- Meios digitais
El Confidencial, liberal, conservador, centro direita
Público, republicanismo, laicismo, progresismo, esquerda, pro IU e por Podemos
Infolibre, esquerdas, laicismo, progresismo, republicanismo,
pro Podemos e IU
El Diario, esquerda
No ámbito galego, cumpre
citar os meios digitais seguintes:
Sermos Galiza, nacionalista, esquerdas, pro BNG
Praza Pública, esquerdas, próximo a Anova
Galicia Confidencial, galeguista, progresista.
Não recebem practicamente
nengunha ajuda do Governo galego actual que a prodiga, porém, generosamente aos
seus meios afins.
Os meios públicos galegos
estám integrados pola Rádio Galega e a Televisão de Galiza, geridos pola Companhia de RTVG. Para o
nomeamento do seu director geral necessitam-se umha maioria qualificada de dous
terços em primeira votação e tres quinta na segunda, mas esta maioria
qualificada não impediu evitar que for um mei ao serviço da propaganda
governamental na Galiza.
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