19 jul 2014

Meios de comunicação na Espanha e na Galiza




Não pretendemos fazer uma análise de tudos os meios de comunicação nem da Espanha nem da Galiza senão somentes dos que consideramos máis importantes e de maior influência social.

1.- Funções dos meios de comunicação
2.- Os meios como espelho do país
3.- Os grupos mediáticos espanhois
4.- Grupos mediáticos galegos
5.- Meios digitais


1.- Funções dos meios de comunicação


O poder político nunca se mantém exclusivamente pola forza bruta nem pola mera persuasão, senão por uma combinação de ambas. O Estado é a instituição que exerce o monopólio legítimo da violência física num determinado território, e se algum outro grupo está facultado para exerce-la é porque tem recebido essa faculdade do Estado, ou seja, do poder político imperante numa comunidade. Não hai nengum indivíduo e/ou grupo que poda manter-se estabelmente no poder polo uso exclusivo da violência, senão que tem que ser capaz de concitar o consentimento dos cidadans por meio da persuasão psicológica e/ou moral, e para lograr esta persuasão dispom como instrumentos do ensino, das igrejas e os meios de comunicação.

Não é casualidade que tudo Estado queira controlar o ensino quer mediante funcionários próprios pagados por el e ás suas ordens ou mediante grupos sociais submisos á sua legalidade. As igrejas, pola sua parte, sempre mantiveram uma posição subordinada ao Estado, pois necessitam del para aprovisionar-se de fundos fáceis á custa do erário público, difíceis de acarretar só com responsos, e correspondem-lhe ao poder político imperante com o seu contributo para manter a submissão da cidadania ao sistema de poder imperante. Como instituições tradicionais, defensoras de valores como a paciência, resignação, humildade, perdão, ... são estabilizadoras da orde social, e a tudo grupo de poder lhe interessa te-las da sua parte, muito mais a direita, porque os valores promovidos por ambos são conservadores que tenhem nelas um graneiro de votos mui importante.

Outro grupo, e quiçá o mais importante, para conseguir o consentimento e a submissão ao estado de dominação são os meios de comunicação, tamém denominados o quarto poder por Edmund Burke, pola influência decisiva que alcançaram na sociedade já nos anos prévios á Revolução Francesa. No artigo 20 da CE reconhece-se o direito a: “A expressar e difundir libremente os pensamentos, ideias e opiniões mediante a palabra, o escrito ou qualquer outro meio de reproducção. ... A comunicar ou receber libremente informação veraz por qualquer meio de difusão. ... 2. O exercício destes direitos não pode restringir-se mediante nengum tipo de censura prévia”. Para a difusão das ideias, pensamentos e opiniões necessitam-se uns meios, nom sempre ao alcance de cada particular. Estes meios não se limitam a transmitir informações e opiniões senão tamém a criar opinião e difundir valores que antes eram inoculados por outros meios como a escola e as igrejas. A função, por tanto, dos meios de comunicação é transmitir informações e opiniões e valores dum modo veraz á cidadania sobre os temas de actualidade que podam ter relevância e interesse para ela. Isto sería teoricamente o desiderata e o que diría o catecismo oficial, mas a realidade é máis complexa.

Não se trata nem creio que for possivel procurar a objectividade nas informaões e opiniões pois a objectividade como tal não existe dado que toda informação e opinião parte dun sujeito que, inevitavelmente, está situado na sua própria atalaia desde a qual ve o mundo e sempre nos transmitirá o seu próprio ponto de vista e não um ponto de vista neutro e descontextualizado. Aliás tampouco se trata somente de pontos de vista particulares, sempre legítimos, senão mais bem de intereses, tamém legítimos, dos indivíduoos ou grupos promotores dos meios de informação ou opinião, que colidem, inevitavelmente, com os dos outros. Inclusive dentro dum mesmo grupo de comunicação pode haver conflito de interesses entre o rol capitalista e de direitas e o rol de editor de meios com visão des esquerda com objecto de atender um espaço nom trabalhado por outros. Os jornalistas a nivel individual contam pouco, dado que se integram num projecto com um ideário estabelecido por quem pagam os custos da edição. Esses indivíduos ou grupos tenhem tamém pretensões de poder, além de interesse por acrescentar a sua conta de resultados.

Na sociedade hai tamém grupos sociais diversos con pontos de vista específicos e interesses em conflito com os doutros, e, se não queremos converte-los nos «caladinhos», discriminándo-os por razões económicas, todos devem poder manifesta-los, defende-los e ter a sua audiência pública. Se a iniciativa privada non subvém a esta necessidade social, com objecto de cumprir a Constituição, deve ser o Estado quem supla essa deficiência. Na descrição dos meios que fazemos a seguir, poderemos constatar como hai umha hiperinflação de meios da direita e favoráveis ao PP e que a esquerda e especialmente todas as nações periféricas estám sub-representadas neles. Na Galiza, o caso agravou-se desde o acceso ao poder do governo de Núñez Feijóo que excluíu todos os meios escritos na língua do país das ajudas públicas, no intento de afoga-los economicamente, condenando muitos deles á desaparição. 

O poder político sempre lhe interessa ter da sua parte os meios, e isto pode logra-lo a base de imposição de normas que coutem a liberdade na difusão das noticias que devem chegar aos cidadans, como podia ser a censura prévia, mais, como isto não está bem visto por ser considerado como repressivo, além de ser ilegal na maior parte do países, recorre-se a outros meios como são lograr a supeditação dos meios ao poder político polo «pesebrismo», quer dizer, pola exclussão dos meios  «Rebeldes» dos favores económicos duns governos que repartem generosamente ajudas económicas so a forma de subvenções a fundo perdido, sem critérios definidos e transparentes, ou mediante a sua exclusão do reparto da tarta publicitária que os mesmos governos distribúem com magnificência entre os que são bons  «chicos», e tudo á custa dos sofridos contribuíntes. 

2.- Os meios como espelho do país


Um país sabe-se como está ao analisar os seus meios de comunicação, pois permite-nos conhecer se nel predomina o discurso discurso único, o discurso público e oficial, ou se a pluralidade de valores e opções que normalmente existem numa sociedade tenhem a sua correspondência neles e, por tanto, se se fomenta o pluralidade, que implica fomentar a tolerância e o diálogo, ou, pola contra, a uniformidade, a intolerância e a intransigência. A sociedade espanhola foi qualificada muitas vezes de fanática e intransigente e realmente, um observador imparcial que analise os comportamentos, actitudes que se pregoam desde o poder oligárquico imperante, é mui difícil que poda substrair-se a essa impressão.

Quando um constata as acusações que se vertem a través dos meios contra um partido como Podemos ou o Bloco, por não ir mais longe, desde o partido dominante no Estado, CCAA, ou desde asociações como a das vítimas de ETA, não pode por menos de ficar surprendido. Esta asociação acusa a Pablo Iglesias de associação com o terrorismo por afirmar algo que é óbvio, por muito que tenha sido contestado múltiplas vezes desde os partidos dominantes e o mesmo Governo de Espanha, que é que “o terrorismo causou dor, mais tamém tem explicações políticas”. Um pode, naturalmente, condenar a luta violenta e muitos concordamos nisto, mais isso não impede que haja que reconhecer que o problema vasco tem um componhente político, que é a procura da independência para Euskadi, sem o qual não é possivel entende-lo. Não compartimos os meios desta organização e pode que tampouco, e mui legitimamente, os fins, mais cumpre reconhecer que são objectivos políticos os que se perseguem. Poderiamos citar casos, entre outros muitíssimos, como o da desqualificação dos  «escraches» como métodos nazis polo PP, inclussive quando se fam por métodos pacíficos e simplemente para expressar que as suas medidas de governo não são acertadas e estám a prejudicar a cidadania. Tamém, a identificação interessada entre democracia e estado de direito, somente com a finalidade de despestrigiar a Artur Mas, quando é manifesto que são conceitos totalmente distintos, pois uma cousa é a legalidade vigente num país, que pode ser obra dum regimem ditatorial, fascista, comunista ou de democracia real ou meramente formal e outra a sua legitimidade, valoração moral ou qualidade democrática. ... 

Imos informar agora sobre os principais grupos mediáticos espanhois e o leitor pdoerá ponderar a sua representatividade, a sua proclividade e os interesses que condicionam a sua mensagem.

3.- Os grupos mediáticos espanhois


 Os grupos mediáticos espanhois, editores dos jornais espanhois máis importantes, são:

- Grupo Prisa. principais meios: Os accionistas de Prisa são: Vários fundos de investimento de Wall Street liderados por Liberty Acquisition Holding, asglutinador do capitalismo máis especulativo e selvagem a nivel mundial, integrado por: Goldman Sachs, um dos fundos de investimento máis importantes do mundo; o banco suízo Credit Suisse; Soros Fund, propriedade de George Soros, magnate dos fundos de investimento especulativos; o banco de Alemanha, Deutche Bank, com grande influência no país e mesmo no BCE; o banco de investimento e agente de bolsa Morgan Stanley; e o banco máis importante dos EEUU após o JP Morgan, Bank of América. Tamém entrarom no seu accionariado, com arredor dum 20 por cento das acões, os bancos credores: Santander, Caixabank y HSBC.
El País, propriedade de Liberty Acquisition Holding, 67%, liberalismo progresista, centro-esquerda; contemporizador com a monarquia. Difusão : 292.227 e leitores diários  1.862.000.
As: deportivo, centrado principalmente nas equipas de Madrid. Difusão: 158.164; leitores: 1.426.000.
Cinco Dias, económico, con uma difusão de 28.908 exemplares.
Cadena Ser, esquerda moderada, centro-esquerda. 

Vocento, produto da fusão de Prensa Española (ABC) e Grupo Correo. Na seu accionariado participa a família Torcuato Luca de Tena com um 10 por cento aproximadamente; a família Ybarra, accionista que controla o BBVA, e a família, tamém vasca, ao igual que Ybarra,  Aguirre.
Principais meios:
ABC, monárquico, direitas, católico. Difusão: 140.049; leitores: 601.000.
El Correo, liberalismo conservador, centro direita, espanholista. Difusão: 82.943; leitores: 449.000.
El Diario Vasco, liberalismo conservador, centro direita, espanholista. Fifusão: 59.122; leitores: 239.000.
Compartido com Intereconomía: Televisão Intereconomía, propriedade do grupo SGTnetTV (Sociedade Gestora de Televisión Net TV), na que Vocento participa com perto dum 50 por cento, Intereconomía com com arredor um 25 e Disney com outro 25, que opera tamém os canais Disney Channel, MTV España y Paramount Channel.

Intereconomía, propriedade de Julio Ariza Erigoyen, ex deputado do PP no parlamento catalám, de tendência ultra conservadora.
Meios proprios: Gazeta, radio Intereconomía
Compartido com Vocento o canal de TV Intereconomía. ---

Mediaset, presidida por Pier Silvio Berlusconi, filho de Berlusconi, pertence ao grupo italiano Finivest, presidida por Marina Berlusconi, propriedade da família Berlusconi, que controla, junto com RCS Media Group, proprietária de Unidad Editorial, a maior parte do panorama mediático italiano. Mediaset controla, junto com Prisa, esta em menor medida, Gestavisión. Principais televisões:
Telecinco: 41,55 Mediaset, 13, 65 Grupo Prisa.Direitas light, pro-PP
Cuatro, direitas, pro PP,
Divinity, orientada ao público feminino, baixa quota de pantalha, 

Unidad Editorial, produto da compra de Recoletos por Unedisa. Está controlada pola italiana RCS MediaGroup com o 96 5, proprietária do jornal neoliberal Corriere de la Sera, propriedade compartida  com várias empresas italianas, como a automobilística Fiat, o banco Medioblanca, o fabricante de neumáticos Pirelli, e a téxtil Benetton. Tamém está no accionariado a familia Agnelli, proprietária da equipa Juventus de Turim. Principais meios:
El Mundo, de direitas, liberal e europeísta, pro PP, espanhoista de pro, tamém qualificado como tendencioso, manipulador e ultra pola súa tendência ao sensacionalismo. Difusão: 172.427 e 1.170.000 leitores diários.
Marca, deportivo, direitas, pro PP, madridista e espanholista. Difusão: 181.416; leitores: 2.870.000.
Expansión, económico, direitas, pro PP e espanholista. Difusão: 30.464; leitores: 179.000.
...

COPE, (Cadena de Ondas Populares Españolas), propriedade num 50 % da Conferência Episcopal Espanhola, un 20 por cento dalgumhas dióceses e ordens religiosas, e o restante sem precisar. Ultradiretas, pro PP, espanholista, integrista. Meios principais:
Rádio Popular,
Cadena Cope,
Cadena 100
13 TV, generalista,
Popular TV, rede de emisoras de televisão locais

Uniprex ou Planeta Corporación, Grupo Planeta, propriedade da familia Lara, proprietária tamém de Inversiones Hemisferio. Controla o diário La Razón e quase a metade do grupo Antena 3, proprietária do canal Antena 3 e da rádio Onda Cero. Á parte da família Lara, o grupo Antena 3 tem no seu accionariado ao Banco Sabadell com aproximadamente un 5 por cento das acções; e o importante grupo alemám de telecomunicações, Bertelsmann, com arredor dum 20 por cento. O Grupo Antena 3 é proprietária dum 90 por cento das acções de GIA, La Sexta, que pertence, no outro 10 por cento ao Grupo Audiovisual de Medios de Producción, propriedade do banco vasco BBK e o grupo Bainet, e ao Grupo Imagina, do que formam parte: o empório de comunicações mexicano Televisa, pertencente ao multimilhonário Carlos Slim e aos directivos do grupo: Emilio Azcárraga e Jesús Javier Espina; Producciones El Arbol, de Emilio Aragón, e o empresário catalám Jaume Roures, a través do fundo de investimento holandés, Witgoud Investments, dos que é um dos proprietários.
Meios principais:
Editorial Planeta,
Editorial Espasa Calpe
La Razón, jornal monárquico e de ultra direita. Difusão: 85.135; leitores: 264.000.
Accionista maioritario, 42 % de Atresmedia Corporation, á que pertencem:
Onda Cero, direitas, pro PP
Europa FM, musical, direitas, pro PP
Antena 3, direitas, pro PP,
La Sexta, de esquerdas, pro IU-Podemos
Neox, direitas, pro PP
Nova, direitas, pro PP

Na etapa de Zapatero, a partir do ano 2006, os meios públicos Radio e Televisão espanholas eram neutrais nas suas informações e comentarios no que di respeito ao modelo de sociedade, ou seja, esquerda ou direita, mais não no que di respeito ao modelo de estado, nacionalismo espanhol ou os nacionalismos periféricos, pois estava claramente posicionada em favor do primeiro. Quando accede ao poder o PP e 2011, cambiou a lei para poder nomear o director com maioria absoluta em vez dos dous terços que era o exigido pola lei aprobada polo Governo de Zapatero em 2006, com a pretensão não confessada de poder controlar os meios perante a oleada de críticas que já previam seguramente para as políticas que queriam desenvolver. Deste modo, converteram os meios públicos num mecanismo de progaganda governamental, restando-lhe totalmente a imparcialidade, veracidade e credibilidade.

Hai alguns grupos mui importantes radicados em Barcelona:

Grupo Godó, propriedade da família Godó. Principais meios:
La Vanguardia, de direitas, pro CiU. Difusão: 152.320; leitores: 790.000.
Mundo Deportivo, depostivo, barcelonista. Difusão: 71.219; leitores: 672.000.
Play Boy, direitas, pro CiU

Grupo Zeta. Meios principais:
El Periódico de Catalunya, esquerdas, pro PSOE. Difusão 133.055; leitores: 625.000. No 2013 pasa por momentos económicos mui delicados que lhe obrigam a fechar a sua planta de impresãode Parets del Vallès, deixando na rua a 102 trabalhadores.
Sport, deportivo catalám, esquerdas, pro PSOE. Difusão: 65.163; leitores: 678.000.
Interviú.

Grupo Moll - Prensa Ibérica, grupo regional espanhol, propriedade da família Moll, de tendência política neutral em quanto ao modelo de sociedade. Define-se como “independente, liberal e comercial”, ainda que o de independente é pouco significativo já de por si e menos num grupo que se proclama liberal. Líder na Comunidade Valenciana, Astúrias e Canarias, o seu presidente é Javier Moll de Miguel. Principais meios:
Diari de Girona, neutral
Diario de Mallorca, neutral
Faro de Vigo, neutral, contemporizador. Difusão: 31.852; leitores: 269.000.
La Opinión, de A Corunha, com uma difusão de 4.683 exemplares.

Estes grupos controlam umha parte mui elevada da informação que recebemos em imprensa escrita, rádio e televisão, e quase todos são de direitas e pro-PP, com Cope e Intereconomía na extrema direita e La Sexta, o grupo Zeta na esquerda e El País no centro-esquerda liberal. Existe, por conseguinte, umha clara descompensação na informação oferecida ao cidadám, que cumpriria  reequilibrar com medidas de carácter político, de nom fácil solução. Para montar un jornal necessita-se muito dinheiro e o dinheiro tenhe-no os de direitas, defensores da sua ideología de clase e máis favorecidos polos poderes públicos, polo menos, até agora. Além disso, o votante conservador quiçá tenha mais tempo para a leitura, além de máis disponibilidades para consumir produtos ofertados polos meios..

4.- Grupos mediáticos galegos


Na Galiza, o grupo Corporación Voz de Galicia, está presidida polo seu proprietário principal Santiago Rey Fernández-Latorre (A Coruña, 1938), neto do fundador Juan Fernández Latorre. É o principal grupo de comunicação da Comunidade; mui favorecido com subvenções polos poderes públicos galegos pola súa influência determinante na corformação de opiniom de cara aos procesos eleitorais. Os meios máis importantes som:
O jornal La Voz de Galicia, direitas, pro PPdG e anti Rajoy, autonomista, antinacionalista e espanholista, comentário que estendemos aos restantes meios do Grupo. Difusão: 80.077 e 601.000 leitores diários.
A cadea Radio Voz,
VTelevisión, oferece um programa de Debate de amplo espectro, por veces em discordância com a informação impressa.
A produtora Voz Audiovisual, que nutre de programas a VTV e á TVG..

Outros meios galegos, além de Faro de Vigo, do que já falamos, são:

Grupo Correo Gallego, que tem como meio principal El Correo Gallego, propriedade de Editorial Compostela, do que é presidente do Consello de Administração e accionista maioritário, 56 por cento das acções, Fernando Barrera Morate, filho de Feliciano Barrera, falecido no ano 2012; entre os accionaistas minoritários está Hotel Araguaney com um 14 por cento das acções. Define-se como como liberal, independente e de tendência política de centro direita.  É um jornal pro-governamental, que actúa como divulgador de notícias políticas progovernamentais de carácter sensacionalista amordecedoras.

La Región, S.A., proprietaria do jornal La Región, de Ourense, tem como presidente a José Luís Outeiriño Rodríguez e maior accionista minoritário, que acumula tamém o de presidente de Rías Baixas Comunicación, S.A., editora de Atlántico Diario, de Vigo, do que é accionista tamém La Región, S.A., pertencente tamém a este grupo. Ambos jornais são de tendência liberal conservadora.

El Progreso de Lugo, editora de El Progreso, de Lugo, tem como presidenta a Blanca García Montenegro, accionista mairotária com um 51 % das acções, e director geral Xosé de Cora, que posúe o 49 por cento. A este Grupo, além de El Progreso, de Lugo, pertencem Diario de Pontevedra, com uma difusão de 6.704; e 5772, leitores, tem como presidente a Antonio de Cora García, filho de Blanca García Montenegro.
Ambos estám integrados, desde 2007, na plataforma digital Dedicaé. Definse-se como independente.

El Ideal Gallego, S.L., editado na Corunha por El Ideal Gallego,  pertence ao grupo empresarial do galego afincado na Argentina, Florêncio Aldrey, que tamém edita Diario de ArousaDiario de Bergantiños e Diario de Ferrol. O seu director geral á Juan Ramón Díaz, ex-director de La Voz de Galicia. Subtitula-se “Diário catolico regionalista e independente”, e, tocante á tendência política, define-se como de centro.

Estes meios actúam na Galiza mais não asumem os valores identitários galegos senão que, no melhor dos casos, somente deixam certa liberdade de actuação aos actores empresariais e sociais implicados. O emprego da língua galega neles é meramente ritual e simbólica, a pesar de que receben ajudas significativas para o seu impulso, quiçá com o único objectivo de conseguir a sua leal adesão. Não sentem nem apoiam as cores da que, teoricamente, deveria ser a sua equipa, senão que mostram a sua simpatia, favor e condescendência com a forasteira, alegando as leis do mercado. Disto é boa mostra o facto de que silenciar nas suas notícias quase todo o referente ao conflito lingüístico, pois parece que não vai com eles. 

5.- Meios digitais


El Confidencial, liberal, conservador, centro direita
Público, republicanismo, laicismo, progresismo, esquerda, pro IU e por Podemos
Infolibre, esquerdas, laicismo, progresismo, republicanismo, pro Podemos e IU
El Diario, esquerda

No ámbito galego, cumpre citar os meios digitais seguintes:
Sermos Galiza, nacionalista, esquerdas, pro BNG
Praza Pública, esquerdas, próximo a Anova
Galicia Confidencial, galeguista, progresista.
Não recebem practicamente nengunha ajuda do Governo galego actual que a prodiga, porém, generosamente aos seus meios afins.
 
Os meios públicos galegos estám integrados pola Rádio Galega e a Televisão de Galiza, geridos pola Companhia de RTVG. Para o nomeamento do seu director geral necessitam-se umha maioria qualificada de dous terços em primeira votação e tres quinta na segunda, mas esta maioria qualificada não impediu evitar que for um mei ao serviço da propaganda governamental na Galiza.





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